► Tiphany POVEu estava deitada olhando para o teto repleto de teias de aranha.
Me olhei no espelho, a essa altura eu já havia me adaptado aos olhos vermelhos no mesmo tom do sangue das minhas vitimas.
Ser vampira, é uma coisa íncrivel, quando você não leva em conta a queimação na garganta, nem a super força - sim, nós mulheres podemos ter problemas com a força quando por exemplo atiraramos alguma coisa longe em um momento de raiva. Na maioria das vezes as paredes acabam quebrando - nem ter que matar para sobreviver. Essa era umas das partes que eu mais detestava. Pessoas implorando para sobreviverem, dizendo que tem filhos para criar. Eu nunca tinha coragem suficiente para matá-las.
Uma vampira que não tem coragem para matar pessoas, deprimente não? Pois essa sou eu.
De onde eu vim? Quem me transformou? Quem era eu antes de ser vampira?
Foi atrás dessas respostas que a dois meses atrás eu vim parar na Romênia, no castelo de Bran.
Meus pensamentos foram interrompidos por batidas na porta.
- Sim? - eu gritei do outro lado do quarto, sem me dar o trabalho de ir até a porta.
- Hora do jantar. - tá aí uma coisa boa do castelo onde eu moro, não precisamos matar pessoas para tomar seu sangue. Como isso?
Eu também não sei, só sei que na hora que chamam para o jantar, o sangue já está em taças esperando para ser bebido. Ah, ele fica até mais delicioso sem todos aqueles gritos e choros de humanos desesperados.
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► William POVDestino? Ele não existe. A vida é só um emaranhado de coincidências, que afetam a nossa vida. São as nossas escolhas que nos mostram pequenos outros caminhos. Nossa existência se baseia em uma infinidade de bifurcações, cada caminho nos leva a um lugar diferente. Eles podem divergir ou convergir.
Tá, explicar a minha interpretação filosófica sobre a vida foi complicado, acho que vou começar a pedirem pra me chamar de Platão, Sócrates ou Bob Esponja. É, Bob Esponja ficaria legal.
Certo, esse momento não é propício para ironias. Minha garganta queima, e eu sinto o sangue pulsar em todas as direções. Eu já mencionei que isso é um tratamento de choque? Ah, sim. Eu também esqueci de dizer que eu sou um vampiro. Ainda não consigo me expor desse modo, mesmo já tendo dois anos de experiências um tanto constrangedoras.
E é por causa dessas tentativas frustradas em me libertar do frenesi que me controla cada vez que eu sinto o cheiro de sangue humano, que eu estou neste avião, sem respirar e de óculos escuros. O Castelo de Bran deve ter todas as respostas para as minhas perguntas.
Eu só espero que ele não seja feito de doces. Ah, lá vamos nós. Eu já disse pra essa aeromoça atrapalhada que eu NÃO QUERO TORRADA COM PALMITO! Tinha que ser loira...
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