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walk down memory lane
MAMAOE
domingo, 22 de março de 2009
17:25
► Izzy POV Eu simplesmente não sabia o que estava acontecendo comigo. Ele havia acabado de me contar quem tinha matado o meu irmão e a única coisa que eu pensava era em como ficar perto dele aliviava minha dor.
Como eu podia sentir isso? Como eu podia ficar assim? Tinha sido o irmão dele. O irmão do homem por quem eu estava completamente atraída. Sentir ele perto de mim, o sentir olhando nos meus olhos. Estava me deixando inebriada. Anestesiada.
- Izzy. – ele sussurrou se aproximou
Quando ele estava próximo de forma que eu já sentia o hálito frio, Williene entrou soluçante, mais que desesperada. Na mesma hora Bill estava distante de mim, próximo a ela. Assustei-me quando vi que ao invés de lágrimas, caiam sangue dos olhos âmbar dela.
Eles conversavam rápido, acho que não perceberam isso. Pelo visto isso doía tanto nela quanto nele, todo aquele sofrimento. Escutei a palavra gato e logo entendi. O Panqueca, quero dizer, Cogumelo havia fugido. O Bill estava protegendo ela. E me senti desprotegida. Sozinha.
Não podia ver a Williene sofrer daquele jeito, então tive que agir. Saí sem que eles percebessem, ou se importassem com isso. Acho que demorei apenas meia hora na rua, mas quando cheguei tudo estava mais calmo. Bill ainda estava abraçado a Williene, mas ela ria de algo que ele não estava escutando.
- Demorou. – ele disse sem olhar para mim quando entrei no quarto
- Tive que fazer uma coisa importante. Não faz diferença, estava sobrando mesmo. – falei amarga, mais pelo jeito que ele falara comigo do que por eu ter sobrado.
- Eu disse que ela não tinha ido longe. – Williene falou dando de ombros – Acho que manchei o lençol da sua cama. – completou envergonhada
- Sem problemas, não era um dos meus favoritos. – falei tentando sorrir
- Tentando fazer piadas? Você consegue um dia. – ela brincou, fazendo Bill se levantar exasperado
- Precisamos ir Willie. – ele disse
- Não, não precisamos. – ela contrapôs
- Não vamos atrapalhar mais a senhorita Benford. – Bill insistiu olhando para a janela
- São meus convidados, se é esse o problema. – eu disse – Será melhor me vigiar aqui dentro, do que lá fora.
Bill se virou para me encarar e eu sorri sarcasticamente
- Acha mesmo que eu vou acreditar que você vai me deixar seguir os meus planos sozinha? – zombei
- Por que eu me importaria? – ele retrucou
- Não iria jogar um ano da sua vida, me protegendo, fora. – disse novamente
Bill se aproximou de mim perigosamente.
- Por que se acha importante? – ele me perguntou encarando meus lábios
- Por que não consegue ficar longe de mim? – perguntei com a voz falhando
Ele permaneceu em silêncio e me encarou. Seus olhos queimavam. Sede talvez. Mas algo tão intenso que era difícil presenciar.
- Se não sou importante, me mata. Acaba com essa sede que você está sentindo. – eu disse aproximando meu pescoço do rosto dele
Eu sabia bem que isso era tortura e tentativa de homicídio. Mas eu precisava entender, precisava que ele entendesse o que era aquilo que nos unia.
Ele respirou fundo e por um momento pensei realmente que seria meu fim, mas então ele se afastou e sorriu debochado. Mas antes que pudéssemos dizer qualquer coisa, um grito encheu o quarto.
Me virei assustada e vi a Williene agarrando um gato cor de bronze e olhos negros, peludo e pequeno. Ainda filhote.
- Ah. Tinha me esquecido. – falei para ela que agarrava o bicho de uma forma assustadora – Esse é o seu novo gato. Eu sei que não é o Cogumelo, mas...
Não terminei de falar. Ela me abraçou fortemente que eu perdi o ar na hora.
- Willie, ela está ficando sem ar. – ouvi Bill dizer
E de repente o ar voltou para os meus pulmões.
- OBRIGADA. – ela gritou saltitando – Não sei como te agradecer
- Por favor, coloque o nome de Panqueca. – pedi
- Por que?
- Era assim que eu achava que o Cogumelo se chamava. – respondi dando de ombros
► Willie PovEu estava desesperada, mas Bill estava me confortando; sinceramente... Não existe pessoa melhor do que ele. Ele me pegou no colo e me deitou na cama da Izzy; eu sem pensar agarrei o lençol cobrindo o rosto.
-Esta mais calma Willie? – perguntou Bill sentado ao meu lado,afagando meus cabelos.
-Não sei... Bill...
-Diga.
-Izobel voltara logo, não se preocupe.
-Como você... Esquece... Você me conhece bem ate de mais para saber oq eu estou pensando.
Descobri o rosto e dei um sorriso; acho que devia estar horrível porque ele fez uma careta e sorriu comigo.
-Venha Willie, hora de lavar o rosto.
Ele entrelaçou nossas mãos e me levou ao banheiro da Izzy... Banheiro chisque genteeeee... Gamei!... Bill lavou meu rosto com cuidado e sentou-se numa cadeira que estava no canto; eu sentei no colo dele e comecei a rir. Rir, rir e rir... Não conseguia parar e Bill já me olhava com aquele olhar de “você é louca!” Pelo menos ele sabia disso.
Izobel chegou e os olhinhos do Bill brilhou (rimou).
- Demorou. – ele disse sem olhar para ela quando entrou no quarto.
- Tive que fazer uma coisa importante. Não faz diferença, estava sobrando mesmo. – ela falou amarga. Casalzinho estranho esse.
- Eu disse que ela não tinha ido longe. – eu falei dando de ombros – Acho que manchei o lençol da sua cama. – estava morrendo de vergonha; mas fazer o quê?Se eu não falasse ela ia descobrir do mesmo jeito
- Sem problemas, não era um dos meus favoritos. – ela falou com um sorriso meio estranho. Ela tava tentando fazer piadas? Devo confessar. Ela é horrível nisso!
- Tentando fazer piadas? Você consegue um dia. – eu brinquei, fazendo Bill se levantar exasperado, e eu quase vou pro chão. Cabeçudo mal amado!Me derruba mesmo cretino!
- Precisamos ir Willie. – ele disse
- Não, não precisamos. – eu contra-ataquei. Quem ele pensa que é? A Izzy não ia deixar ele ir embora...fora o fato que eu detonei o momento romântico de quase beijo desses dois cabeções,eu tinha que acertar né?
- Não vamos atrapalhar mais a senhorita Benford. – Bill insistiu olhando para a janela
- São meus convidados, se é esse o problema. – ela disse... Ponto pra Izzy... Ta vendo seu anta, ela quer você aqui! – Será melhor me vigiar aqui dentro, do que lá fora.
Bill se virou para encará-la e ela sorri sarcasticamente
- Acha mesmo que eu vou acreditar que você vai me deixar seguir os meus planos sozinha? – essa doida tava doida? Nunca, em hipótese nenhuma, provoque Bill Cabeção!
- Por que eu me importaria? – ele retrucou. Eu vou desce o rolo de macarrão nesse cérebro defeituoso.
- Não iria jogar um ano da sua vida, me protegendo, fora. – ela disse novamente. Cara... a Izzy é dose...Eu pago para ver o dia em que ela meter a coleira noBill...O anta se aproximou dela perigosamente.Vai rolar pornografia...eu vou é embora camarada!
- Por que se acha importante? – ele me perguntou encarando os lábios dela... Beija, beija, beijaaaaa!
- Por que não consegue ficar longe de mim? – perguntou a doida com a voz falhando
Ele permaneceu em silêncio e a encarou.Cadê a pipoca? Os olhos ambarinos do Bill queimavam. Sede nãooo. Desejo... E dos mais profundos.
- Se não sou importante, me mata. Acaba com essa sede que você está sentindo. – Ela disse aproximando seu pescoço do rosto dele.
Ela é homicida? Eu acho que ela esqueceu de tomar o remédio... Manter ela viva era fácil, mas ela entregar o pescoçinho assim na cara dele era maldade... Faz uma semana que ele não caça... Tadinho... Deve estar sofrendo.
Ele respirou fundo e por um momento pensei realmente que ele ia sugar ela, mas então ele se afastou e sorriu debochado. Idiota! Mas então... Eu vi.
Era a coisa mais fofa do mundoo... Um bebezinho ruivo de olho preto com o rabo espetado pra cima (ele ainda é bebê)
-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Tenho que dizer que agarrei o neném e comecei a balançá-lo de um lado pro outro dando pulinhos?
- Ah. Tinha me esquecido. – ela falou para mim que agarrava o neném de uma forma muito fofa – Esse é o seu novo gato. Eu sei que não é o Cogumelo, mas...
Não deixei ela terminei de falar. Corri e a abracei fortemente que ela chegou a perder o ar na hora.
- Willie, ela está ficando sem ar. – ouvi Bill dizer , ele sorria.
Eu larguei ela
- OBRIGADA. – eu gritei saltitando muito, muito feliz– Não sei como te agradecer.- acho que nunca fui tão sincera em minha vida. Izobel estava me dando um gato novo para me poupar o sofrimento do Cogumelo que me abandonou
- Por favor, coloque o nome de Panqueca. – pediu
- Por quê?
- Era assim que eu achava que o Cogumelo se chamava. – respondeu dando de ombros
-Ok, florzeca... Neném... Seu nome agora é panqueca! ... Você realmente parece uma panqueca, mas não uma panqueca achatada e sim uma panqueca gorda... Você é homem ou mulher? –Perguntei pro bebê levantando ele e olhando suas partes intimas. Izzy fez uma cara estranha e Bill bateu a mão na testa. - Você é homem! Que lindinho nenê cute-cute. - Eu apertava de leve o nariz dele e então...
-Miu.
-Ooooouuunnn que meigo... Você mia com miu e não com miau – meus olhos viraram estrelas agora de tanto que brilhou. – fala com a mamãe mais uma vez. Fala.. Fala nenê cute-cute. – eu acariciava o barrigão da criança.
-Mil... Miu, miu.
-Ouuuuunnnnnn... Bom nenê... Agora a gente tem que organiza o berço, o trocador de fraldas, as mamadeiras, a banheira, as fraldas, chupeta, e o batizado... Seus padrinhos são o Bill e a Izzy e vocês dois-falei me virando para eles... O Batizado será daqui a 15 dias... To indo compra as coisas pro bebê e Bill; se você for idiota de não fazer o que você tem que fazer... O rolo de macarrão irá adorar visitar sua cabeça! Beijo Izzy-fui até ela e dei-lhe um beijo em cada bochecha e fui no Bill e dei um beijo na bochecha dele e ganhei um beijo na testa. Ele é tão fofo! Pulei a janela e deixei os dois ali... Se olhando.
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Toda a verdade
domingo, 8 de março de 2009
17:54
► Izobel POVEu estava ansiosa, esperando Bill, mas ele olhava para o nada, como se estivesse pensando por onde começar. Williene parecia estar preocupada também, mas não tanto quanto nós dois. Então Bill se virou na minha direção
- Há muito, muito tempo atrás, eu perdi meu irmão mais velho. Ele desapareceu e nós procuramos por ele durante muito tempo. – Bill começou
- Quando exatamente? – perguntei interessada
- Cento e cinqüenta anos atrás. – Bill respondeu sério
- Então você nunca mais o viu. – presumi
- Cinco anos depois quando fiz 20 anos, caí doente. Ninguém sabia o que eu tinha, então logo meus pais perderiam outro filho. – ele continuou e eu senti dor nas palavras dele. – Mas o inesperado aconteceu. Meu irmão voltou.
Encarei ele confusa. Seu tom havia sido tão obscuro e estranho.
- Tudo aconteceu rápido demais. Ele disse a meus pais que me levaria a um médico melhor, e logo eu estaria de volta. Eles acreditaram e nem perguntaram por onde ele andara. Então ele me levou. – ele falou simplesmente
- E transformou você. – concluí
- Sim. Ele queria que eu formasse uma espécie de bando com ele. Um bando de assassinos. Mas eu escolhi não ser assim. Desde então, eu me encontro periodicamente com ele e com seus comparsas e tento impedir algum assassinato injusto. Eles são assassinos de encomenda. – Bill me disse olhando significativamente pra mim
- Então o vampiro que matou meu irmão foi do bando do seu irmão? – perguntei chocada
- O vampiro que matou seu irmão, se chama Phill. É o meu irmão. – Bill me disse e eu senti meu corpo amolecer.
Logo tinha alguém do meu lado me aparando com sua pele gelada
- Calma florzinha, você não pode morrer agora. – ouvi a voz de Williene tentando brincar
Abri os olhos e vi Bill me olhando atentamente. Preocupado, como se quisesse chegar perto, mas não se atreveu.
- Se você tentou nos salvar, quer dizer que você pesquisou sobre nós. Você sabia que éramos inocentes. – eu disse um pouco alterada
- Você não devia morrer. A ordem era para acabar apenas com seu irmão. – Bill me disse
- E quem iria querer matar o meu irmão? – perguntei assustada
Bill olhou para Williene e logo se virou de costas.
- Eu não sei – ele me respondeu
► Williene POVEita meu povo... eu acho que o Bill merece umas porradas no meio daquele nariz perfeito de panda dele. Ok ele não tem nada de panda, mas eu quis falar que ele tem... Algum problema?
Ele olhou para mim e viu que eu queria que ele contasse a verdade... Por que ficar mentindo pra Izzy? Ele a ama e quem ama não mente! Como eu sei disso? Novela queridos. (expressão feliz)
A Izzy ta olhando estranho pro Bill...eu acho que ela ta entendo a história histórinhada!(não me perguntem o que é isso que eu não sei... inventei agora... mas é a minha cara... ai eu sou de mais)
- Bill... Você sabe de algo mais e não quer me contar?-Eta mulher esperta... é assim que eu gosto Izzy, o Bill deve ter tido um treco quando a Izobel chamou ele de Bill daquele jeito tão “me conta e eu serei sua”.asuhaushauhs eu viajo né?!
- Não senhorita...
- Izzy... me chame de Izzy!
- Que lindooooo - eles olharam pra mim quando falei...que foi?Eu ein... vocês formam um casal estranho
- Willie... - o Bill me chamou...to com medoo
- Sim - dei meu melhor sorriso de inocente
- O seu gato não é aquele ali que acabou de pular a janela? - perguntou a Izzy apontando pra janela
- COGUMELOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO - gritei antes de pular da janela atrás do meu gato fofo.
Cogumelo, cogumelinho, onde você esta amor da minha vida? - eu cantarolava baixo atrás do meu pudinzinho... eu andava,andava,andava....to cansada!Meu Deus...eu já dei 3 passos!Preciso descançar. Sentei perto de um tronco de árvore que tinha por aqui, e olhem... Dá pra ver a Izzy e o Bill lá dentro...OMG ELA TA ANDANDO NA DIREÇÃO DELE E...- fui interrompida por um
- Miau
Mas pqp....quem ta dando esse miado sexy?Cogumelo é você?Cogumelo... Co-gu-me-lo... Dá pra fazer uma musica. OMG. MAS QUE COISA É ESSA? COGUMELO AONDE VOCÊ VAI?-eu gritei pro bichano traidor.
- Miau... Miau. Miau miau...miiiaaaaauuuuuuuu miau!Miau!
- Mas Cogumelo... Você não entende?Eu amo você meu bebezinho...
- Miau... Miau miau miau
- Ta ta...você não é mais bebê...Cogumelo como você me deixa por essa...essa daí?!-eu falei apontando pra gata idiota que estava atrás dele... Gata você ainda vira picadinho!
- Miau!
Eu não agüentei... Meu gatinho que estava comigo por metade da minha existência vampirica estava me deixando por uma gata flácida... Por que sim... A banha dela encosta no chão...eu estava me sentindo perdida...Cogumelo e Bill eram as únicas coisas que eu tinha na minha existência e agora o Bill havia se apaixonado,e por mais que eu estivesse feliz por ele...logo ele me deixaria também...mas Cogumelo me deixar?Eu não conseguia acreditar... Minha visão estava começando a ficar ruim e eu sabia o por quê,devia voltar ao Bill o mas rápido;isso nunca me aconteceu e ele saberia como me ajudar.
Escalei a parede e quando entrei no quarto,Bill e Izzy estavam muito próximos... Muito mesmo... Mas a Izzy me viu e deu um grito correndo na minha direção
- Williene, o quê...?
- Willie... O que aconteceu?Por que você esta chorando?
- Eu... Eu... Desculpe Bill... Eu não queria atrapalhar vocês, mas eu... Cogumelo me deixou... Minha visão começou a escurecer e eu achei que você poderia me ajudar, eu... Izzy me perdoa!
Bill se aproximou de mim e me abraçou... Sempre foi assim, ele sempre me entendeu mesmo sem eu ter que falar; eu o amava como meu irmão mais velho que sempre me protegia... Ele era tudo para mim... Meu bom exemplo, meu caminho certo, minha luz na escuridão... Bill era como um pai, um irmão ou um avô que esta sempre ali nos momentos certos e errados... Me ajudando e amparando...meu melhor amigo
- Willie se acalme-ele dizia baixo no meu ouvido-Eu estou aqui...
- Não... Não você não esta Bill... Pode estar agora, mas logo você e a Izobel irão viver sozinhos... Eu sei... Eu posso sentir isso... Você vai me deixar assim como o Cogumelo me deixou e então eu não terei ninguém para me apoiar e me repreender. Eu quero que você seja feliz Bill, mas eu tenho medo de ficar sozinha... Nunca ninguém me amou ou se importou comigo de verdade e... Vocês não podem me abandonar!Por favor, Bill... Não me deixe nunca...
Nessa altura, a roupa de Bill estava toda manchada de sangue e ele não se importava... Somente afagava meus cabelos e me embalava como um neném
- Willie, eu nunca vou te abandonar... Como seria minha existência sem você para te perturbar e fazer rir quando eu acho que não tem jeito?Eu posso estar com quem for Willie, mas você sempre estará comigo!
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Mais avisos!
Olá a todos, pessoal! Eu resolvi fazer posts diferentes para os avisos, assim eles não ficam presos no fim do capítulo, lá no arquivo de fics. :)
Mas dessa vez, vamos falar de coisas boas e do interesse geral.
- Obrigado ao
Expresso Hogwarts, que fez publicidade do nosso blog no site deles. Entrem lá e acompanhem a história do grupo!
-
A Travessa do Tranco abriu suas inscrições, e eles querem novos escritores cheios de criatividade e boas idéias. Se você é um desses escritores, não perca tempo e inscreva-se já!
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Problemas na Bulgária
► Will POVAndar pelas florestas e ruas das cidades com a indispensável companhia de um par de óculos escuros não era tão incômodo quanto eu pensei. Desde que fora transformado, não sabia fazer nada além de me alimentar e me esconder, eram as duas únicas tarefas que eu cumpria enquanto ser. Nem em vida eu tinha viajado tanto assim, mas desde que chegara ao aeroporto de Porto Alegre, no Brasil, em direção a Romênia, o sentimento humano da ansiedade, sem falar nas milhares de dúvidas que pululavam na minha mente, ocupavam todo o espaço disponível, enquanto a alegria por estar fazendo minha primeira viagem estava atirada em um canto qualquer da minha mente. E era maravilhoso sentir o vento passando pelo rosto e por todo o meu corpo, como se eu estivesse no meio de um tornado. Depois de beber sangue, agora eu tinha descoberto a minha segunda vantagem preferida em ser vampiro: correr como ninguém. Era tranqüilizante, e me ajudava a pensar. Fiquei pensando em quantos turistas morreriam de inveja ao saber que eu poderia visitar uma cidade inteira em menos de um dia, enquanto eles teriam de pagar semanas de hotéis, dormindo em camas duras.
Não demorou muito tempo para eu me encher o saco da Romênia. Fala sério, é um país minúsculo, se comparado a outros que eu posso visitar. Ultrapassei as fronteiras do país e me meti num menor ainda! Quando dei por mim, já estava na Bulgária.
Em menos de quinze minutos na cidade, falando o meu bom e velho inglês, descobri que estava em um distrito chamado Ruse. Várias pessoas desfilavam pelas ruas da cidade, todos quase derretendo. Aquele calor me era comum, era um tanto quanto parecido com o tempo maluco da minha cidade natal. Me senti em casa, e percorri da mais pequena e estreita ruela à mais longa e larga rua da cidade. Haviam florestas por todas as direções que delimitavam a cidade, então eu teria abrigo e lugar para me alimentar. Procurei qualquer humano sozinho no limite da floresta leste, cheguei sorrateiro por trás dele e quebrei seu pescoço. Segundos depois, eu já estava escondido por entre as árvores.
Fazia algum tempo que eu não me alimentava, e minha garganta agradeceu imensamente pelo quitute. Sangue búlgaro era definitivamente melhor do que o romeno, pensei enquanto sugava cada gota de sangue do homem morto pela sua jugular.
Quando eu estava prestes a procurar algum arbusto para esconder o corpo do homem, uma flecha foi jogada na árvore ao meu lado.
- Eu sei o que você é! – Gritou uma voz vinda de longe, embora eu pudesse perceber que era vinda da trilha no meio da floresta. – Saia da sua toca, Vampiro! – Meus ouvidos tremeram ao ouvir a palavra. Em dois anos de existência como vampiro, ninguém nunca tinha descoberto nada. Comecei a tentar circundar o dono de tal voz, mas outra flecha quase me atingiu no ombro. Não que eu não fosse quebrá-la com meu corpo de mármore, mas isso mostraria vulnerabilidade.
- Quem é você? – Perguntei, firme. Pude notar um par de olhos analisando cada movimento que eu fazia. Não eram olhos comuns. Talvez, se um humano normal olhasse para aqueles olhos, não veria nada de diferente. Mas um vampiro, ah. Um vampiro notaria aqueles pequenos pontos coloridos entre o castanho forte que marcava sua íris.
Definitivamente, aquele ser não era humano.
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Discussão
segunda-feira, 2 de março de 2009
15:19
► Williene POV“Ok, Ok, Ok... O Bill vai literalmente me matar hoje. O que ele viu nessa Izzy, hem? Eita mulher arretada! - Tô falando que nem baiano já, deve ser daquele baiano que eu fiquei semana passada. - Aquela mula é muito teimosa. Eu falei, eu avisei para ela. Tá todo mundo de prova que eu falei pra ela não ir naquele castelinho de areia, mas nããããoooo! A senhorita Izobel sabe tudo e tem que ir lá só pra me dar mal. Vou descer a vara de bambu na cabeça dela depois, também.”
- Willie? Você pode subir aqui em cima?
- Claro! – xiii... Agora sim eu to frita que nem batatinha do MC Donald’s- Oi Bill... tudo bom?
- Aonde você estava? - vocês viram. Rápido, curto e grosso! Uiiii, Poderia ser um pouquinho mais demorado né? Assim perde a graça. Mostrei um sorriso maroto.
- Caçando!
- Ah tá. É claro, você estava caçando e eu sou um porquinho da Índia! - Ele é um porquinho da Índia? Fiquei confusa!
- AAAAH! EU SEMPRE QUIS TER UM PORQUINHO DA ÍNDIAAAA... Posso te adotar? Diz que sim, por favor, Bill. Deixa, deixa deixaaaaaaa! - Eu pulava, chacoalhava ele, ajoelhava na frente dele e gritava no ouvido dele.
- Williene, você sabe muito bem que estou sendo sarcástico! - ele disse me soltando da sua gola; estava se esforçando bastante pelo visto, porque ele não gritou!
- Ai, mal-humorado!
- Aonde você estava?
- Aonde você acha que eu estaria uma hora dessas? - perguntei, me virando de costas
- À procura da Senhorita Benford!
- E quem é essa? - Como é que ele quer que eu me lembre de uma pessoa pelo sobrenome?
- A IZZY, WILLIE!
- AAAAAAAH! A Izzy! Primeiro, Willie é apelido de homem, e adivinha... TAM, TAM, TAM, TAM! EU SOU MULHER! Segundo, eu...
- Você?
Cara; eu já disse como o odeio?
- Eu sou a Williene Sheperd; prazer! - Disse sorrindo e estendendo a mão para ele.
Ahn, Ok. Esse olhar não é o dos melhores!
- Ah tá, tá, tá, tá! Chega! Você é muito
persuasor!
- Persuativo. - ele me corrigiu
- Que seja. Você é muito isso aí que você falou. E sim, eu fui ver a Izzy.
- Willie... Eu te disse para deixá-la em paz!
- Mas eu deixei, bobinho! - dei um tapinha carinhoso no seu ombro; ele tá respirando fundo! Por que ele respira fundo se ele não precisa respirar? Eita ladrão de oxigênio viu!
- Tá. Eu falei para ela de você, falei do castelo de Bran, e ela disse que ia para lá. - disse o mais rapidamente e baixo possível para ver se passava despercebido. Doce ilusão!
- VOCÊ FEZ O QUÊ?
- Cara, você tem ótimas cordas vocais!
- WILLIENE SHEPERD! VOCÊ TEM NOÇÃO DO QUE VOCÊ FEZ? POR QUE VOCÊ TEVE QUE IR ATRÁS DELA? POR QUE VOCÊ TEVE QUE FALAR DO CASTELO DE BRAN? VOCÊ SABE QUE ELE ESTÁ LÁ E QUE VAI MATA-LÁ SE A VER! VOCÊ NÃO DEVIA TER ABERTO ESSA BOCA FALADEIRA!
- Acabou?
- Eu vou te matar! – Ops! Ele estava falando sério! E tava com aquele olhar de psicopata que só uma amiga minha chamada Bárbara sabe dar! Eu tenho medo desse olhar...
- Bill, Se acalma. Respira fundo, conta até um milhão e pensa no meu planinho! Eu disse fazendo-o se sentar na cama que eu usava.
- Que plano?
- Nós vamos até ela!
- O QUÊ?
- ÊÊÊÊÊÊ, ESCANDALOSOOO VIU! NÃO VEM DAR PITI NÃO QUE SÓ EU POSSO FAZER ISSO... VIRA HOMEM, SEU VAMPIRO IDIOTA - Ops, Falei porcaria de novo.
- Bill, eu pensei que nós poderíamos ir visitar a Izzy. Ela ainda não partiu, ela deve estar fazendo as malas, sabe. Você poderia convencer ela!
- Como eu faria isso, Willie? – ele perguntou, desesperado, passando a mão nos cabelos.
- Tire a roupa para ela. Náá, Tire só a camisa que ela fica, e...
- Não termine a frase, sua tarada!
- Eu não sou tarada, eu só não sou cega!
- Pegue o Elvis e vamos atrás da Izobel logo!
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PS.: Ao terminar de ler este pov, leia o POV da Izobel!
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AVISO
sábado, 28 de fevereiro de 2009
04:40
Aos leitores e escritores:
Todos sabemos que essa semana foi agitada - ou pelo menos o início dela - então pelos sete dias da semana de carnaval, o blog ficou bastante parado, talvez mais do que merecia estar. Mas a partir da segunda-feira, dia 02/03, o Volturi's Brig estará de volta à ativa, com posts quase todos os dias.
Mãos à obra!
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Primeira Impressão
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
15:33
► Catherine POVEu nem mesmo tive tempo de responder ao cumprimento. Enquanto eu ainda o fitava, meio perplexa, ele saltou, com toda a agilidade que é peculiar aos da nossa espécie, e saiu pela mesma janela pela qual eu havia entrado. Decididamente, o velho museu era bastante movimentado na parte da noite. Me perguntei se não devia ir atrás dele, mas a curiosidade sobre o que me aguardava no subsolo foi maior. Seguindo a indicação do vampiro, afastei as poltronas e levantei o tapete. Ali estava a passagem que me levaria às tão desejadas respostas. Então por que raios eu me sentia tão tentada a voltar pelo mesmo lugar por onde viera, seguindo o exemplo do vampiro que saíra pela janela? Sacudi a cabeça, como se aquilo fosse afastar os pensamentos e removi a parte do piso que levava a... bem, aonde quer que aquele buraco escuro fosse me levar.
- Ok, Cathe. – murmurei para mim mesma – Vamos ver aonde isso vai dar.
Espiei para dentro do buraco. Não vi absolutamente nada, a escuridão era total. Bem, as chances de que eu me ferisse na queda eram... bem, nenhuma, então simplesmente pulei.
A queda foi longa, sei lá quantos metros aquele troço devia ter de profundidade, mas finalmente caí, de pé, e com um leve baque, no chão de pedra de um corredor longo e mal iluminado. Lá embaixo, o cheiro adocicado, e que, depois do meu encontro com o jovem vampiro no museu, eu sabia que pertencia aos da minha espécie, era ainda mais intenso, e foi através dele que eu fui me guiando, seguindo pelo corredor, em busca da origem, do cheiro, ou melhor, dos cheiros. Aquele lugar tinha um cheiro diferente, especial... bem, talvez fosse só umidade e mofo, típico de lugares velhos assim, misturado ao cheiro de vampiro. Mas havia uma distinção muito sutil no aroma que eu sentia, e eu tive absoluta certeza de que havia mais de um vampiro no subsolo do castelo de Bran.
Eu não corri. Preferi andar, sempre atenta a qualquer movimento perto de mim, mas por fim minha própria vagareza me irritou e comecei a correr ao encontro das minhas respostas. Ainda assim, devo ter demorado uns vinte minutos para chegar ao que parecia ser o centro de um conjunto de galerias, uma espécie de salão que se ramificava em corredores por todos os lados. Me senti extremamente exposta ali. Meu criador, quem quer que fosse, me dissera para procurar o castelo de Bran, mas não o que eu encontraria lá. Eu não podia saber se os... – farejei o ar – dois... não – farejei novamente –, três, havia três vampiros no subsolo do castelo, com certeza, se os três vampiros que lá estavam, em algum lugar, eram amigos ou inimigos, e eu não estava muito disposta a arriscar. Gabe me disse uma vez que vampiros podem ser bastante territorialistas.
- Ora, ora, ora... mais uma visitante...
Me virei no mesmo instante para a entrada do corredor à minha esquerda; um vampiro estava parado no portal, me observando com curiosidade. Ele ergueu o rosto e farejou o ar.
- E... uma recém-nascida. – acrescentou, abrindo um sorriso faiscante. Seus olhos eram do vermelho mais vivo que eu jamais vira. Instintivamente, assumi uma posição defensiva.
- Acalme-se, vampira. – um segundo vampiro surgira, em outro corredor, logo à minha frente – Não vamos machucá-la.
Não gostei do modo com que ele me olhava, aliás, ambos. Meio sem pensar, dei um passo atrás, sem tirar meus olhos de nenhum dos dois sequer um minuto.
- Quem são vocês? – perguntei, o olhar o tempo todo correndo de um para o outro.
- Acredito que tenhamos mais direito a fazer essa pergunta do que você. – disse o primeiro vampiro, dando um passo em minha direção – Afinal, você invadiu a nossa... casa.
Eu o encarei por um instante. Pacientemente ele esperou que eu respondesse.
- Catherine. – respondi, de má vontade – Catherine Reverbel.
- Muito bem, Catherine Reverbel. – disse ele, com um sorriso enviesado – Posso chamá-la de Cathy? – eu apenas o fitei, sem dizer palavra. Ele deu de ombros – Acho que não. Somos Stefan e Vladimir. – disse, apontando para si mesmo e para o outro vampiro, que apenas acenou com a cabeça.
- E o outro? – perguntei, ainda encarando-o. Eu tinha absoluta certeza da prresença de outro vampiro ali.
- Desculpe...?
- Há mais alguém aqui. – respondi, de forma levemente petulante – Eu posso sentir o cheiro.
Os dois se entreolharam por um momento.
- Seria possível... Stefan?
- Uma rastreadora? – disse o outro, olhando de mim para Vladimir, parecendo ao mesmo tempo surpreso e satisfeito.
Acho que ao olhar para mim percebeu a expressão em meu rosto, de confusão e uma leve impaciência, pois abandonou sua pequena discussão e ambos voltaram a prestar atenção em mim.
- Perdoe nossa falta de educação. Ficamos apenas... surpresos. – disse o vampiro chamado Vladimir, com um sorriso inocente que não me convenceu – Há quanto tempo é uma de nós, Catherine Reverbel?
- Pouco. – respondi, lacônica.
- Ela quer a resposta para a pergunta que fez. – disse Stefan, com um leve sorriso ao seu companheiro, e então voltou-se para mim – É nossa hóspede, Tiphany. – disse ele – Ela está em seus aposentos.
- Agora que já teve sua curiosidade satisfeita, que tal satisfazer a minha? – disse Vladimir – O que faz uma recém nascida, sozinha, aqui, a esta hora da noite?
Boa pergunta! O que eu estava fazendo ali mesmo? Ah, sim, seguindo as instruções de um vampiro que eu nem mesmo sei quem é, e buscando respostas para perguntas que eu nem mesmo fiz. Ótimo, né?
- Eu vim encontrar alguém. – respondi – E vim buscar respostas.
- Respostas? – ecoou Stefan – Nós temos todas. Tudo o que desejar saber sobre a nossa espécie, e sobre outras que sequer supõe realmente existirem.
- Agora, encontrar alguém... – disse Vladimir, tomando a palavra – só há nós aqui. – disse ele, abrindo os braços, como que para abranger todo o lugar. Mas ele estava errado naquele ponto.
- Talvez não. – disse eu, e ambos me olharam, surpresos.
- O que quer dizer? – perguntou Vladimir. Eu voltei a cabeça para trás, para o corredor por onde viera e farejei o ar. Cheiro de vampiro.
- Talvez eu não seja a única visitante de você esta noite.
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