► Izzy POV Eu simplesmente não sabia o que estava acontecendo comigo. Ele havia acabado de me contar quem tinha matado o meu irmão e a única coisa que eu pensava era em como ficar perto dele aliviava minha dor.
Como eu podia sentir isso? Como eu podia ficar assim? Tinha sido o irmão dele. O irmão do homem por quem eu estava completamente atraída. Sentir ele perto de mim, o sentir olhando nos meus olhos. Estava me deixando inebriada. Anestesiada.
- Izzy. – ele sussurrou se aproximou
Quando ele estava próximo de forma que eu já sentia o hálito frio, Williene entrou soluçante, mais que desesperada. Na mesma hora Bill estava distante de mim, próximo a ela. Assustei-me quando vi que ao invés de lágrimas, caiam sangue dos olhos âmbar dela.
Eles conversavam rápido, acho que não perceberam isso. Pelo visto isso doía tanto nela quanto nele, todo aquele sofrimento. Escutei a palavra gato e logo entendi. O Panqueca, quero dizer, Cogumelo havia fugido. O Bill estava protegendo ela. E me senti desprotegida. Sozinha.
Não podia ver a Williene sofrer daquele jeito, então tive que agir. Saí sem que eles percebessem, ou se importassem com isso. Acho que demorei apenas meia hora na rua, mas quando cheguei tudo estava mais calmo. Bill ainda estava abraçado a Williene, mas ela ria de algo que ele não estava escutando.
- Demorou. – ele disse sem olhar para mim quando entrei no quarto
- Tive que fazer uma coisa importante. Não faz diferença, estava sobrando mesmo. – falei amarga, mais pelo jeito que ele falara comigo do que por eu ter sobrado.
- Eu disse que ela não tinha ido longe. – Williene falou dando de ombros – Acho que manchei o lençol da sua cama. – completou envergonhada
- Sem problemas, não era um dos meus favoritos. – falei tentando sorrir
- Tentando fazer piadas? Você consegue um dia. – ela brincou, fazendo Bill se levantar exasperado
- Precisamos ir Willie. – ele disse
- Não, não precisamos. – ela contrapôs
- Não vamos atrapalhar mais a senhorita Benford. – Bill insistiu olhando para a janela
- São meus convidados, se é esse o problema. – eu disse – Será melhor me vigiar aqui dentro, do que lá fora.
Bill se virou para me encarar e eu sorri sarcasticamente
- Acha mesmo que eu vou acreditar que você vai me deixar seguir os meus planos sozinha? – zombei
- Por que eu me importaria? – ele retrucou
- Não iria jogar um ano da sua vida, me protegendo, fora. – disse novamente
Bill se aproximou de mim perigosamente.
- Por que se acha importante? – ele me perguntou encarando meus lábios
- Por que não consegue ficar longe de mim? – perguntei com a voz falhando
Ele permaneceu em silêncio e me encarou. Seus olhos queimavam. Sede talvez. Mas algo tão intenso que era difícil presenciar.
- Se não sou importante, me mata. Acaba com essa sede que você está sentindo. – eu disse aproximando meu pescoço do rosto dele
Eu sabia bem que isso era tortura e tentativa de homicídio. Mas eu precisava entender, precisava que ele entendesse o que era aquilo que nos unia.
Ele respirou fundo e por um momento pensei realmente que seria meu fim, mas então ele se afastou e sorriu debochado. Mas antes que pudéssemos dizer qualquer coisa, um grito encheu o quarto.
Me virei assustada e vi a Williene agarrando um gato cor de bronze e olhos negros, peludo e pequeno. Ainda filhote.
- Ah. Tinha me esquecido. – falei para ela que agarrava o bicho de uma forma assustadora – Esse é o seu novo gato. Eu sei que não é o Cogumelo, mas...
Não terminei de falar. Ela me abraçou fortemente que eu perdi o ar na hora.
- Willie, ela está ficando sem ar. – ouvi Bill dizer
E de repente o ar voltou para os meus pulmões.
- OBRIGADA. – ela gritou saltitando – Não sei como te agradecer
- Por favor, coloque o nome de Panqueca. – pedi
- Por que?
- Era assim que eu achava que o Cogumelo se chamava. – respondi dando de ombros
► Willie PovEu estava desesperada, mas Bill estava me confortando; sinceramente... Não existe pessoa melhor do que ele. Ele me pegou no colo e me deitou na cama da Izzy; eu sem pensar agarrei o lençol cobrindo o rosto.
-Esta mais calma Willie? – perguntou Bill sentado ao meu lado,afagando meus cabelos.
-Não sei... Bill...
-Diga.
-Izobel voltara logo, não se preocupe.
-Como você... Esquece... Você me conhece bem ate de mais para saber oq eu estou pensando.
Descobri o rosto e dei um sorriso; acho que devia estar horrível porque ele fez uma careta e sorriu comigo.
-Venha Willie, hora de lavar o rosto.
Ele entrelaçou nossas mãos e me levou ao banheiro da Izzy... Banheiro chisque genteeeee... Gamei!... Bill lavou meu rosto com cuidado e sentou-se numa cadeira que estava no canto; eu sentei no colo dele e comecei a rir. Rir, rir e rir... Não conseguia parar e Bill já me olhava com aquele olhar de “você é louca!” Pelo menos ele sabia disso.
Izobel chegou e os olhinhos do Bill brilhou (rimou).
- Demorou. – ele disse sem olhar para ela quando entrou no quarto.
- Tive que fazer uma coisa importante. Não faz diferença, estava sobrando mesmo. – ela falou amarga. Casalzinho estranho esse.
- Eu disse que ela não tinha ido longe. – eu falei dando de ombros – Acho que manchei o lençol da sua cama. – estava morrendo de vergonha; mas fazer o quê?Se eu não falasse ela ia descobrir do mesmo jeito
- Sem problemas, não era um dos meus favoritos. – ela falou com um sorriso meio estranho. Ela tava tentando fazer piadas? Devo confessar. Ela é horrível nisso!
- Tentando fazer piadas? Você consegue um dia. – eu brinquei, fazendo Bill se levantar exasperado, e eu quase vou pro chão. Cabeçudo mal amado!Me derruba mesmo cretino!
- Precisamos ir Willie. – ele disse
- Não, não precisamos. – eu contra-ataquei. Quem ele pensa que é? A Izzy não ia deixar ele ir embora...fora o fato que eu detonei o momento romântico de quase beijo desses dois cabeções,eu tinha que acertar né?
- Não vamos atrapalhar mais a senhorita Benford. – Bill insistiu olhando para a janela
- São meus convidados, se é esse o problema. – ela disse... Ponto pra Izzy... Ta vendo seu anta, ela quer você aqui! – Será melhor me vigiar aqui dentro, do que lá fora.
Bill se virou para encará-la e ela sorri sarcasticamente
- Acha mesmo que eu vou acreditar que você vai me deixar seguir os meus planos sozinha? – essa doida tava doida? Nunca, em hipótese nenhuma, provoque Bill Cabeção!
- Por que eu me importaria? – ele retrucou. Eu vou desce o rolo de macarrão nesse cérebro defeituoso.
- Não iria jogar um ano da sua vida, me protegendo, fora. – ela disse novamente. Cara... a Izzy é dose...Eu pago para ver o dia em que ela meter a coleira noBill...O anta se aproximou dela perigosamente.Vai rolar pornografia...eu vou é embora camarada!
- Por que se acha importante? – ele me perguntou encarando os lábios dela... Beija, beija, beijaaaaa!
- Por que não consegue ficar longe de mim? – perguntou a doida com a voz falhando
Ele permaneceu em silêncio e a encarou.Cadê a pipoca? Os olhos ambarinos do Bill queimavam. Sede nãooo. Desejo... E dos mais profundos.
- Se não sou importante, me mata. Acaba com essa sede que você está sentindo. – Ela disse aproximando seu pescoço do rosto dele.
Ela é homicida? Eu acho que ela esqueceu de tomar o remédio... Manter ela viva era fácil, mas ela entregar o pescoçinho assim na cara dele era maldade... Faz uma semana que ele não caça... Tadinho... Deve estar sofrendo.
Ele respirou fundo e por um momento pensei realmente que ele ia sugar ela, mas então ele se afastou e sorriu debochado. Idiota! Mas então... Eu vi.
Era a coisa mais fofa do mundoo... Um bebezinho ruivo de olho preto com o rabo espetado pra cima (ele ainda é bebê)
-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Tenho que dizer que agarrei o neném e comecei a balançá-lo de um lado pro outro dando pulinhos?
- Ah. Tinha me esquecido. – ela falou para mim que agarrava o neném de uma forma muito fofa – Esse é o seu novo gato. Eu sei que não é o Cogumelo, mas...
Não deixei ela terminei de falar. Corri e a abracei fortemente que ela chegou a perder o ar na hora.
- Willie, ela está ficando sem ar. – ouvi Bill dizer , ele sorria.
Eu larguei ela
- OBRIGADA. – eu gritei saltitando muito, muito feliz– Não sei como te agradecer.- acho que nunca fui tão sincera em minha vida. Izobel estava me dando um gato novo para me poupar o sofrimento do Cogumelo que me abandonou
- Por favor, coloque o nome de Panqueca. – pediu
- Por quê?
- Era assim que eu achava que o Cogumelo se chamava. – respondeu dando de ombros
-Ok, florzeca... Neném... Seu nome agora é panqueca! ... Você realmente parece uma panqueca, mas não uma panqueca achatada e sim uma panqueca gorda... Você é homem ou mulher? –Perguntei pro bebê levantando ele e olhando suas partes intimas. Izzy fez uma cara estranha e Bill bateu a mão na testa. - Você é homem! Que lindinho nenê cute-cute. - Eu apertava de leve o nariz dele e então...
-Miu.
-Ooooouuunnn que meigo... Você mia com miu e não com miau – meus olhos viraram estrelas agora de tanto que brilhou. – fala com a mamãe mais uma vez. Fala.. Fala nenê cute-cute. – eu acariciava o barrigão da criança.
-Mil... Miu, miu.
-Ouuuuunnnnnn... Bom nenê... Agora a gente tem que organiza o berço, o trocador de fraldas, as mamadeiras, a banheira, as fraldas, chupeta, e o batizado... Seus padrinhos são o Bill e a Izzy e vocês dois-falei me virando para eles... O Batizado será daqui a 15 dias... To indo compra as coisas pro bebê e Bill; se você for idiota de não fazer o que você tem que fazer... O rolo de macarrão irá adorar visitar sua cabeça! Beijo Izzy-fui até ela e dei-lhe um beijo em cada bochecha e fui no Bill e dei um beijo na bochecha dele e ganhei um beijo na testa. Ele é tão fofo! Pulei a janela e deixei os dois ali... Se olhando.
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