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walk down memory lane
Filosofia de vida
sábado, 31 de janeiro de 2009
13:25
► William POV Vitória! Embora eu não pudesse falar nem uma palavra, e sentisse meu pulmão mais enrugado do que uva passa, eu tinha saído daquele avião sem matar uma viva alma, sem derramar uma gota de sangue! Agora, que eu já estava a alguns metros daquele formigueiro humano, eu podia gritar a plenos pulmões, que não existe coisa que eu mais adore do que sangue!
É, a auto-afirmação foi de bastante ajuda.
“Não gosto de sangue humano”,
“me frustrei tentando parar”,
“sou um viciado”,
“só mais um dia” e todas essas baboseiras. Se não deu certo, é porque eu não queria realmente parar de beber sangue, parar de me sentir vivo e amenizar a queimação na garganta. Agora eu podia lembrar a mim mesmo e ao meu inconsciente fraco o suficiente para perder uma guerra contra meu consciente que eu ADORAVA sangue humano. O único problema é que eu não sabia pilotar um avião, e se eu cravasse meus dentes na jugular de um ser vivo naquele objeto voador, eu não ia conseguir parar até ter extinguido com todos os existentes.
Só ousei respirar quando já estava em um beco escuro de Brasov. Meus sentidos pululavam por todos os lugares que eu podia enxergar e os humanos não, procurando uma veia pulsante, um coração batendo, o sangue cheirando. Olhei para todos os cantos daquele beco escuro, mas parece que era hora das formigas voltarem para casa. Eu parecia ser o último ser vivo de Brasov, e poderia apostar que algum vampiro faminto tinha acabado de passar por aqui, se eu não tivesse visto as mechas loiras voarem pra a esquerda de acordo com o vento, em uma rua muito pouco povoada da cidade.
Eu pude sentir o cheiro do perfume que ela tinha borrifado na roupa um pouco antes de sair de casa, e distinguí-lo do seu cheiro natural. Não tinha sido o mais apetitoso que eu já encontrara durante meus dois anos de caça, mas com a sede que eu sentia, era delicioso o suficiente para ser insuportável. Caminhei a passos rápidos até o muro revelar, embora relutante, o pescoço da garota. Eu podia acompanhar o movimento do sangue na sua jugular, que pulsava a cada batimento cardíaco. Lambi os beiços antes de dar os poucos passos que ainda me distanciavam dela.
Toquei seu braço e sorri.
- Salut. – Ela falou com um sorriso no rosto, respondendo o meu. Ela tinha olhos castanhos, cabelo amarelo encaracolado, nariz reto e do tamanho mais perfeito que eu já tinha visto na vida. Levei uma das mãos para a nuca e cocei os cabelos, fingindo estar sem jeito, enquanto ainda sentia o aroma vindo de dentro da sua boca, degustando cada letra com o meu olfato. Eu podia sentir o gosto só pelo cheiro.
- Desculpe, - eu aproximei meu rosto do dela, ainda com os dentes à mostra – eu sei falar no máximo, inglês.
- Isso não será problema. – A garota mordeu o lábio inferior, e quando o soltou, eu pude ver a área que ficara mais vermelha pela compressão do sangue. Minha garganta reclamou. Ela tinha um estranho sotaque australiano, e eu tenho que lembrar que adoro aquele sotaque. Da audição para a visão, o sotaque australiano era como o Papai Noel vestindo roupas azuis. Deliciosamente diferente. Ela levantou seu braço. – Giovanna. – Eu segurei-a com delicadeza e beijei a extremidade. Tive que conter o instinto de atacar sua mão, porque seria bizarro. Na minha humilde opinião, se você tem que fazer alguma coisa, faça-a com categoria.
- Então, Giovanna. – Eu dei mais um passo à frente, fixando meus olhos nos dela e deslizando meu braço pelo braço dela, até sua cintura, onde a segurei. – O que faz numa rua despovoada a essa hora da noite? – Ela entendeu a minha indireta, porque eu pude sentir seu coração batendo mais rápido.
Com a maior velocidade que eu consegui impor, meus braços deslizaram até os dela e os prenderam na parede. Eu ri com gosto.
- Você é a azarada da noite. – Falei, bem próximo ao rosto dela. Eu pude perceber sua embriaguez ao sentir o cheiro do meu hálito. – Nunca cruze com um vampiro, isso é que são palavras sábias.
E cravei meus dentes na sua jugular.
Só voltei a mim quando eu sugava em seu pescoço, e nada mais de sangue saía. Ela já estava oca, e minha garganta ainda reclamava. Droga! Eu não devia ter inventado a história do avião. Brincar com a minha sede agora ia fazer com que eu matasse mais umas duas ou três pessoas. Não que isso fosse ruim para mim, eu adorava fazer isso. Afinal, um dos prazeres da vida é se alimentar. Mas se eu matasse quatro pessoas em um mesmo dia, chamaria a atenção dos humanos e consequentemente dos Volturi. Embora não soubesse quem havia me transformado, nestes dois anos eu já tinha estado na presença de outros vampiros, e estes me informaram muito bem quem eram os vampiros que ditavam as regras nesse mundo.
Uma pena que todos os vampiros que eu já conheci estejam mortos.
Mas eu tinha aquela última pista, e sua concretização estava há poucos quilômetros de onde eu estava agora. O Castelo de Bran, na cidade de Bran – oh, isso é meio óbvio. -, vizinha de Brasov. Correr daqui até lá não demoraria mais do que vinte minutos. Mas eu ainda tinha algo a fazer.
Corri contra um hospital que ainda estava aberto, diretamente para uma área especial. A área onde eles guardavam o sangue doado, e puxei para os bolsos quatro bolsas de sangue AB positivo.
Com o meu lanche para viagem já nos bolsos, pude seguir caminho para Bran, sem ao menos pensar no que podia me aguardar. Pensar não é bom, o melhor é ver o que realmente acontece quando você chega lá.
E lá vamos nós.
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Apresentações (Parte IX)
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
10:45
► Samantha POVPorque? Porque exatamente eu estava fazendo tudo aquilo? Viajava e viajava, porque?
Minha vida era cheia de dúvidas, dúvidas e mais dúvidas. Apesar de todo o tempo em que eu já era uma vampira, o tempo em que eu aprendi a me controlar, ainda assim eu era um monstro. Incrível. Eu podia me controlar, e sabia disso, mas mesmo assim, insistia em sangue humano. Insistia em matar. Os corpos se contorcendo de dor sob minhas presas, eram quase nada perto do sabor incrível de seu sangue. Ai. Minha garganta estava em chamas novamente. Como se eu já não tivesse caçado o suficiente. É claro que eu odeio ser o que sou, mas é tão fantástico ser tão bonita, tão rápida, tão forte. O que me incomoda mesmo é o paladar. Já tentei de tudo, fiquei semanas me alimentando de comida humana, que nada adiantou. Saí de casa uma vez para ir caçar (animais, porque estava cansada de gritos) na floresta, quando vi um casal infeliz no meu caminho. Ai. Porque eles fizeram isso comigo? A queimação era tanta que não me controlei. Enquando bebia o sangue de um, segurava com uma mão só, o outro, suspenso no ar.
Depois de tantos anos, 238 pra ser mais precisa, porque eu era assim? Tinha que haver uma cura. TINHA.
E apesar de toda essa desgraça acontecendo comigo, ainda por cima, eu era sozinha. Sempre fui. Sozinha e solitária. Sem ninguém pra compartilhar a dor que eu sentia ou até mesmo os raros momentos de felicidade. Podia trocar até o que eu tinha de mais precioso, minha imortalidade, para ter alguém. Alguém que eu pudesse amar, amar de verdade. De novo minha palavra mais usada: porque?
Fiquei observando a rua do alto do prédio em que eu morava, a queimação tomando conta de mim. Enquanto tentava me controlar, ouvi a campainha tocar. Atendi a porta e por alguns segundos fiquei observando a camareira entrar. Cerca de dois minutos depois, seu corpo estava estatelado no chão. Sem vida e sem sangue.
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O blog está com um novo visual, e agora com espaço especial para os personagens, aliados e o arquivo! Esperamos que gostem. x)
- Dêem as boas vindas a Samantha, o penúltimo dos novos personagens que entraram na história do Calabouço dos Volturi!
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Apresentações (Parte VIII)
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
20:05
► Francesca POVImortalidade. Foi a primeira coisa que desejei desde o princípio. Mas até onde eu estava disposta a ir para consegui-la?
Longe. Muito longe. Estava tão obcecada com isso, que acabei trocando minha alma e mais alguns luxos por isso. Talvez fosse demais, mas eu preferia viver eternamente a ter um coração pulsante.
As minhas primeiras memórias depois da transformação envolvem muita dor, e um fogo ardente correndo pelas minhas veias, dilacerando meu corpo. Cheguei a pensar que o custo era muito grande, que eu deveria desistir. Mas então eu pensava em Robert Levinsk, e o verdadeiro motivo de eu estar sendo transformada em vampiro vinha à tona.
A eternidade junto do meu verdadeiro amor.
Robert esteve ao meu lado durante toda a transformação, me dizendo palavras tranqüilizadoras, mostrando que estava comigo para o que der e vier. Certificando-se de que eu sabia que ele não iria me abandonar.
O dia em que a transformação se deu completa era ensolarado e quente, então sair na rua estava fora de cogitação.
Não havia vestígios da tuberculose que me deixou inválida por tanto tempo. Eu estava saudável como um cavalo, e sentia que poderia correr uma maratona sem nem precisar tomar fôlego.
Logo que levantei, Rob, com ar divertido, mas temeroso, entregou-me um espelho para que eu pudesse ver o quanto mudara em três dias. A surpresa foi tanta que me fez exclamar alto.
Meus cabelos caíam em cachos castanho-dourados perfeitos um palmo abaixo dos meus ombros, minha pele era branca e brilhava a luz do abajur próximo a mim, meus olhos eram de um vermelho sangue e pareciam duas pedras preciosas, tamanho brilho. Mas o mais fascinante foi meu rosto. Os traços eram suaves, retos, perfeitos. Eu estava mais bonita, e teria que me acostumar com isso.
Isso sem falar do modo como eu estava enxergando as coisas. Era tudo diferente, como se tivesse mexido no controle de brilho e contraste do mundo. Parecia que eu estava enxergando pela primeira vez. Tudo tão brilhante. Eu conseguia ver as partículas de pó no ar, conseguia ver os poros da pele de Robert, conseguia ver tudo com perfeita clareza.
Até o modo como eu reagia a odores mudou. Eu não precisava mais respirar, e disso tinha certeza, mas sabia que o olfato era o meu sentido mais precioso, que a minha caça dependia quase totalmente dele. Eu respirei uma vez, para ver como era. O ar passou pela minha garganta e eu pude sentir o gosto de tudo que estava à minha volta. O pó, as flores, a madeira, e até mesmo o gosto de Rob. Era delicioso, devo admitir. Cítrico como eu nunca imaginara. A vontade que eu tinha era de correr e beijá-lo.
- Rob...? – A voz que saiu da minha garganta não parecia me pertencer. Era como o soar de pequenos sinos.
Ele sorriu e me olhou, esperando que eu continuasse.
- Minha garganta arde. – Falei lentamente. Sede.
- Você consegue aguardar até o anoitecer? – Perguntou, enquanto se aproximava lentamente. Eu podia ver o temor em seus olhos vermelhos, ainda esperando que eu me exasperasse e perdesse o controle.
- Acho que sim. – Respondi, franzindo o cenho.
- Ótimo. O dia está ensolarado, não poderemos sair de casa. – Seu tom estava um pouco mais relaxado, mas eu ainda sentia a tensão.
Eu assenti e mirei-me no espelho novamente. Um batom vermelho me cairia bem, agora. E outra roupa, afinal, eu estava há três dias com a mesma.
- Onde...?
- No meu quarto. – Antes mesmo que eu pudesse concluir minha pergunta, ele já estava me guiando pela grande mansão afastada da cidade, até o andar de cima.
Nossa velocidade era desumana, mas mesmo assim eu conseguia enxergar tudo perfeitamente bem, como se estivesse parada. E o chão debaixo dos meus pés sumira por alguns instantes. Então eu estava parada em frente a um quarto de paredes claras e piso de madeira. Não havia cama, e eu sabia que isso se devia ao fato de que vampiros nunca dormem.
Minhas malas estavam ao lado de um divã branco coberto por livros e folhas. Em questão de segundos eu já havia trocado de roupa, e descia para procurar algo para fazer enquanto o Sol brilhava.
O Sol. Este seria um grande problema. Eu adorava o Sol, e o modo como ele iluminava meus cabelos, deixando-os dourados. Mas este era um luxo do qual eu havia aberto mão, e agora era tarde demais para lamentar. Eu sabia como a pele de um vampiro ficava quando esposa à luz do sol. Ela brilhava como se fosse milhares de pequenos diamantes, e eu não pretendia sair na rua assim. Chamar a atenção dos humanos era algo muito indesejável no momento.
O dia passou lentamente, sem que eu tivesse muito que fazer. Certamente eu aprendi algumas coisas, mas tudo em teoria. Na pratica seria totalmente diferente.
Quando a noite caiu, saímos para caçar. Eu ainda era extremamente inexperiente, mas consegui seduzir um homem grande e forte para um beco escuro. Ele cheirava extremamente bem, e me deixava com a boca cheia de veneno.
Joguei-o contra a parede com um sorriso assustador. Por um momento ele pensou que teria uma noite ótima de prazer, mas então se deu conta de que aquela seria sua última noite.
Com um movimento rápido, cravei minhas presas em sua jugular, sugando todo o sangue de seu corpo, rapidamente.
A sede ficara menor, mas nem assim foi embora. Eu precisava de mais. Eu queria mais.
Limpei o filete de sangue que escorria da minha boca com as costas da mão, e saí para a noite, à procura de mais uma presa. Dessa vez foi mais difícil.
Robert estava por perto, falando no ouvido de uma jovem de cabelos ruivos. Ele sempre disse que o sangue das ruivas era mais amargo. A lembrança me fez sorrir.
Eu atraía o olhar de todos os machos que passavam por mim. Eu estava encostada em uma parede, observando calmamente. Nenhum homem cheirava bem o suficiente para me chamar a atenção, e eu não queria beber o sangue de uma mulher. Não tinha uma boa razão, apenas não queria.
Um jovem de cabelos escuros passou por mim. Não tinha mais de 16 anos, e carregava um skate embaixo do braço. Lembrei-me de meu irmão humano. Se fosse possível, certamente as lágrimas escorreriam pelo meu rosto.
Seu cheiro era maravilhoso. Doce, lembrando-me de chocolate. Caminhei até ele sorrindo, como se fôssemos velhos amigos. Ele retribuiu o sorriso hesitante.
- Olá. – Eu falei, com a voz mais sedutora possível. Ele mordeu o lábio.
- Oi.
- Você poderia me ajudar, por favor? – Eu perguntei, ainda sorrindo.
O garoto franziu o cenho. Com certeza estava pensando em que poderia me ser útil.
- Hã. Claro. – Seu tom era inseguro.
- Eu estou procurando a pista de skate da zona norte. – Falei, tentando explorar a única preferência que eu sabia que ele tinha. – Você poderia-me dizer onde fica?
Imediatamente o garoto começou a falar.
- Siga em frente por essa rua, e dobre a esquerda. Caminhe mais uma quadra e dobre a direita, e depois a direita de novo. Você vai avistar uma praça. Atravesse-a e caminhe mais duas quadras para o leste, então dobre a esquerda e pronto. – Ele estava meio aturdido, sem saber por que exatamente respondera a minha pergunta com tanta rapidez.
Fiz a minha melhor cara de confusão.
- Será que você poderia... Levar-me até lá? – Eu aumentei o sorriso.
Sem pensar duas vezes, o jovem começou a me guiar.
Andamos duas quadras em silêncio, então eu avistei um beco escuro e me virei para o garoto.
- Venha comigo. – Minha voz era baixa e extremamente sedutora. Eu estava perdendo o controle, e ansiava cada vez mais pelo sangue dele.
O moreno me seguiu sem reclamar, e assim que chegamos ao meio do lugar, ele curvou-se para me beijar, deixando seu pescoço à mostra.
Aquela era a minha deixa. Puxei-o para perto de mim e, antes mesmo que ele pudesse piscar, jazia morto em meus braços. Minhas presas na sua jugular, como esteve há menos de uma hora atrás no homem forte. O gosto era delicioso. Por um momento cheguei a pensar que nunca provaria nada melhor.
Quando o corpo já estava seco, larguei-o deitado no chão e mirei sua face novamente. Era bonito. Certamente do tipo que eu namoraria se fosse humana. Mas como eu já não era mais, ele era do tipo que eu beberia o sangue, apenas por ser humano.
Com minha sede saciada, saí para procurar Robert. A última vez que o vira, ele estava com a menina ruiva. Voltei para o local onde me separei dele. Nem sinal.
Esperei por alguns minutos. Ele apareceu lindo sob a luz da lua. Sua face brilhava, e seus olhos cor de sangue estavam intensos. Aproximou-se de mim e encostou seus lábios nos meus, moldando-os ao formato de minha boca. Menos de um minuto depois, estávamos em casa, em um beijo de tirar o fôlego, se eu ainda o tivesse.
O gosto do sangue do rapaz ainda estava na minha boca. Eu senti-me culpada por ter tirado a vida de um humano tão jovem apenas por um luxo bárbaro. Parecia errado.
Mais uma vez o rosto de meu irmão apareceu na minha mente. Sacudi a cabeça para tirá-lo de lá. Não queria pensar nas coisas que deixei para trás. Iria dificultar demais a minha “não-vida” eterna.
Eternidade. Era isso que eu tinha no meu futuro. Será que haveria algum modo de sobreviver a ela sem ter que tirar mais vida de inocentes?
Eu não sabia a resposta para a minha pergunta, mas sabia que uma coisa a traria para mim.
Eternidade.
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- Vamos dar às boas vindas à Francesca, nossa nova personagem! Nove dos onze já deram as caras, e nos próximos dois dias os outros dois vampiros aparecerão!
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Apresentações (Parte VII)
► Mitchie POVVINGANÇA! Essa é a única palavra que me motiva a continuar vagando por aí atrás de um velho traidor e um garoto que se acha mais esperto que eu. Há! Como se um vampirinho recém-nascido pudesse ser mais esperto que Mitchie Hayleen!
Aqueles dois vão se arrepender do dia em que me desobedeceram... aquilo foi o maior desaforo! Vladimir acha que só porque me trouxe a essa nova vida tem direitos sobre mim. Mas é óbvio que não! Os MEUS poderes são superiores ao de qualquer um! Mas agora chega de me vangloriar: está na hora da refeição - a pior parte em ser uma vampira - a única parte ruim, na verdade. Detesto sentir os corpos se contorcendo por baixo de minhas presas afiadas, seus gritos de pavor, muitas vezes tão agudos que chegam a machucar meus ouvidos super aguçados.
Se ao menos houvesse outra saída, alguma outra maneira de amainar a queimação em minha garganta - algo que eu sinto desde três anos atrás, desde a fatídica noite em que Vladimir decidiu criar uma filha para si - aceitaria de bom grado, mas sou uma vampira, e algo que não posso fazer é negar essa minha nova (e fantástica) natureza!
É muito melhor que qualquer sonho poder controlar a vontade das pessoas como posso agora, correr mais rápido que o vento, ouvir tudo o que se passa em um raio de quilômetros... ser bonita como sou agora. Vale o preço de sugar vidas humanas, sentir o seu sofrimento e pensar em como seria se fosse o
contrário.
Senti uma pessoa passando pelo beco escuro de Londres onde eu estava. Esqueci-me automaticamente de toda a minha compaixão pela vítima quando senti a pulsação quente vinda de sua pele e senti o aroma delicioso que se concentrava em seu peito. Respirei fundo mais uma vez e ataquei o homem que passava.
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- Seja bem-vinda ao Blog, Mitchie! :D
- Gostaria de desejar um feliz aniversário para Ana Luiza, quem escreve como a personagem Michelle, e está completando quinze anos HOJE! Parabéns, Ana Luiza! :D
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Apresentações (Parte VI)
► Regan PovFazia seis meses. Seis meses que eu o conhecera. Seis meses que eu era assim.
A cidade tem medo de mim. Ou melhor, da lenda que sou. Fui transformado por Roland, um vampiro nômade que chegou na cidade e espalhou o terror. Ele disse que, em cada lugar que chegava, escolhia um para ser como ele. Um vampiro. E o escolhido tinha sido eu, segundo ele. Ele me amaldiçoou.
O Vigilante. Os jornais me chamam assim. Ando pelos prédios, correndo, observando. Naquela noite, eu estava numa torre da Igreja. Irônico, até. Eu ouvi um grito. Um grito feminino que vinha de um beco não longe dali. Eu saltei da torre ao prédio, do prédio ao beco. Cheguei ao chão como um gato, não me perceberam. Detrás daquela lata de lixo fedorenta, vi uma moça sendo violentamente jogada num saco de lixo. Um homem asqueroso estava em pé, em frente a ela, com um sorriso malicioso no rosto. A mulher chorava, o homem começou a mexer no cinto. Era hora de agir. Pulei da lata de lixo e peguei o homem pelo pescoço. Como se ele fosse uma almofada, joguei-o contra uma parede. Caiu desmaiado. Virei-me para a moça.
- Vá. Agora.
Ela enxugou algumas lágrimas e sorriu.
- Você é um anjo, moço. Um anjo.
- O céu não me receberá. Vá.
Tomando fôlego e pegando sua bolsa, ela sorriu para mim e se foi.
Fui até o homem desmaiado e peguei-o pelo pescoço novamente. Ele acordava. O homem só teve tempo de arregalar os olhos e soltar um grito sufocado enquanto eu cravava meus dentes em sua jugular.
Eu não sou um herói. Tampouco um vigilante que cuida da cidade. Sou apenas um vampiro, amaldiçoado para sempre. A cidade tem medo de mim. Da lenda que sou.
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- Seja bem-vindo, Regan, ao Calabouço dos Volturi! :)
- Acabaram as inscrições! Os personagens do Calabouço dos Volturi que foram aceitos no blog estão listados abaixo.
Izobel - Catherine - Williene - Magaletha - Regan - Michele - Francesca - Samantha - Selene
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Apresentações (Parte V)
► Magaletha PovEstava tudo escuro. Depois da dor lancinante que parecia arrancar pedaços do meu corpo, que fazia todas as minhas células gritarem de mais pura agonia, que sufocava e me fazia gemer e estremecer, tudo parou e ficou escuro. Mas eu ainda não sentia nada. Nem o chão, ou cama, ou cadeira, ou pessoa que me sustentava. Eu só estava ali, sem saber o que estava acontecendo, ou o motivo. Depois viera o esquecimento.
Então eu vi a luz. Era a lua, e eu percebi que a dor havia ido embora. Talvez não houvesse ido embora completamente, mas estava muito fraca para que eu percebesse.
Girei a cabeça para a esquerda, ainda sem ser capaz de me levantar. Reconheci o beco em que estava estatelada no chão. As memórias começaram a surgir devagar na minha mente.
A noite caía lentamente, enquanto eu passava por uma rua de Volterra. Havia falhado em resgatar minha irmã dos Volturi, e quase morri por isso... Como explicaria para os nossos pais? Aqueles vampiros nem me deixaram vê-la, ligar para casa e depois virar jantar... Amanhã mesmo voltaria para Romênia, avisar que nem o exército resgataria Catalina.
Do nada, fui puxada para um beco escuro e jogada no chão sujo. Um homem alto, de pele clara e barba por fazer apontava uma faca para mim, enquanto olhava nervosamente para os lados.
- Passa tudo! – Ele disse, com a voz rouca de um estranho medo.
Confusa, mas ainda assim apavorada, estendi minha bolsa para ele. O ladrão apanhou-a de mim violentamente e balançou-a.
Ele me encarou com seus olhos castanhos, então percebi que ele estava em pânico. Muito mais do que eu.
- Desculpe... – Ele murmurou ajeitando a faca na mão. Recuei ainda caída no chão, mas o homem avançou para mim.
A faca perfurou meu estômago e eu perdi o fôlego. A dor era demais, e eu fiquei subitamente tonta, vendo o sangue vermelho vivo escorrer de mim. Então tudo ficou negro e eu desmaiei.
Encostada numa lata de lixo, a vi novamente.
Minha irmãzinha segurava o homem que me atacou, morto, assim como ela.
Seus olhos vermelhos brilharam quando ela me encarou, e então foi fácil perceber. Algo me impulsionou para frente, e eu cambaleei em direção a ela.
Minhas mãos se estenderam sem autorização, e agarraram o pescoço do bandido. Eu o tirei do colo de Catalina e o ergui na minha altura.
Enchi-me de asco quando percebi o que estava fazendo. Mordi a jugular dele com uma força que não sabia ter e suguei como bebia milkshake com canudinho.
Depois que havia secado o homem caí no chão de joelhos, e encarei minha irmã. Tinha certeza de que se vampiros pudessem chorar, estaríamos fazendo isso.
Ele me abraçou com força, e eu senti como éramos ambas duras e frias. O tempo que ficamos juntas pareceu durar uma eternidade, mas não mais do que quando ficamos separadas. Dois anos haviam se passado e ela ainda parecia ter doze. Coloquei minhas mãos brancas (literalmente brancas, como camisas numa propaganda de alvejante de roupas) no cabelo castanho avermelhado dela e sorri. Catalina retribuiu meu sorriso, mas tirou minhas mãos da cabeça dela e andou em direção ao homem morto, colocando-o em seus ombros sem o mínimo esforço.
- Desculpe. – Ela respondeu, e me surpreendi como sua voz havia mudado. Era mais doce e melodiosa, ressoava como o som de água em taças de cristal, compondo um tom calmante – Você não vai ter muito tempo para se acostumar com a nova forma... Vamos sair daqui devagar, depois podemos correr.
Eu assenti e olhei impressionada para a pequena Cat. Ela parecia uma líder. Sem dúvida estava muito mais a par daqueles assuntos do que eu. Claro, mesmo pesquisando sobre vampiros em “zilhões” de livros, de histórias a técnicos, não se podia comprar a teoria com a prática.
Ela saiu do beco, cautelosa, e eu a acompanhei. Volterra estava deserta, graças a Deus, então não tivemos que ficar nos escondendo o tempo todo.
Então houve um pequeno problema. O portão.
- Só corra, está bem? – Catalina murmurou com a sua voz de anjo quando notou minha expressão preocupada.
Não tive tempo de responder, já que minha irmã saiu correndo em disparada e cruzou o arco de pedra, praticamente invisível. Tomei fôlego, mesmo sem necessidade e corri.
O vento passava por mim numa velocidade incrível, arranhando o meu rosto e desarrumando completamente o meu cabelo. Só consegui parar quando bati de frente numa árvore, a dividindo em duas. Os pedaços de madeira se espalhavam pela estrada.
-Saco... – Catalina murmurou – Agora vamos ter que ir sem enterrar o coitado... Os Volturi vão notar o estrago, está bem perto da cidade...
Minha irmãzinha mínima lançou o homem (ou o que sobrara dele) no ar, e ele foi rodopiando até um bosque, então sumiu de vista.
- Creedo... – Murmurei.
Nossos olhos se arregalaram surpresos com a minha nova voz. Eu poderia tentar descrevê-la, mas algumas coisas são impossíveis...
- Caramba, Maggie! – Ela disse – Quando foi que você engoliu a orquestra de Berlin, a de Nova York e a de Londres?
Cat resumira bem. As minhas palavras soavam como música, até com instrumentos! Eu não falava, eu tocava.
- Agora vamos... – Ela sorriu, mostrando todos os dentes brilhantes e afiados.
- Pra onde? – Perguntei/cantei a ela
- Casa, oras... – Ela sustentou o sorriso – Mas antes temos que passar no castelo de Bran. Talvez tenhamos uma solução pra essa história de vampirismo... Mas rápido, antes que eles se dêem conta de que eu sumi...
Franzi o cenho, sem entender. Qual era a importância do Castelo de Bran?
- Drácula nunca existiu, Cat. – Murmurei cética – É uma história, li quinhentas vezes. Além do mais, esse castelo é um museu!
- Bem, nem todas as áreas estão abertas ao público. – Ele sorriu maliciosamente. – Pelo menos não o público “normal” Agora vem, não to a fim de pegar um avião.
- É, e como vamos chegar lá? – Perguntei sarcástica – Voando ou com propulsão de gases?
- Correndo – Ela revirou os olhos, então agarrou o meu braço. – Vamos...
Catalina me puxou, e foi como se o mundo se mexesse abaixo dos meus pés. Ser vampira era demais, o único problema era o cardápio.
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Gente, hoje tenho quatro coisas pra dizer.
1 - Primeiramente, vamos dar as boas vindas às irmãs Lacastus, que são nossas novas personagens! ;)
2 - Em segundo lugar, quero pedir as mais sinceras desculpas por não termos post ontem, pois minha internet ficou sem funcionar por vinte e quatro horas, e embora eu ligasse de duas em duas horas para a Brasil Telecom pra eles ajustarem o problema, não adiantou. Assim que entrei no PC, respondi os e-mails de inscrição e agora estou postando a fic atrasada.
3 - Aos que estão se inscrevendo, nós precisamos manter um tipo de contato em tempo real, como Skype ou MSN. Quem tiver e já se inscreveu, adiciona alvoreceu@hotmail.com (MSN) e o Skype peçam por e-mail ;)
4 - Obrigado a todos que estão lendo e participando! Isso me deixa muito feliz, e eu tenho certeza que também alegra todos os participantes do Calabouço dos Volturi!
Boa leitura, e um grande abraço!
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Apresentações (Parte IV)
► Williene PovÉ absolutamente incrível ser vampira! Super força, super velocidade, super audição (que às vezes não é muito bom), visão mais apurada. Você poderia até ser um super-herói se não fosse pelo fato que nós precisamos do sangue humano para sobreviver, tsc tsc tsc.
É um tanto lamentável isso. Você esta lá, no seu ótimo dia, pulando que nem carneirinho quando aprende a saltitar e aí dá uma sede. Tipo um humano perdido no deserto do Saara, ai bem... Batata frita, o primeiro que aparecer você pula em cima e Craigh! Morde ele.
Eu geralmente sou rápida, prática e bondosa. Já pego na jugular e sugo tudo que eu conseguir de uma vez; assim não fica aquela gritaria e povo se contorcendo... Acredita que a minha primeira vitima se contorceu tanto enquanto eu a sugava que ESPIRROU SANGUE NA ROUPA NOVINHA QUE EU HAVIA ACABADO DE COMPRAR!
Mas fazer o que né?
*Miaaauuuuuu*
Ai perdão mô nenezinho gordo. Gente, para tudo! Meu nenê. O gato mais lindo gordo e esperto da mamãe quer se apresentar!
Tanranranran!
Com vocês... COGUMELO!
Formamos uma bela dupla. Meu gordo aqui e eu estamos juntos desde alguns anos depois que me transformei. Ele tava perdido na rua e tinha uns idiotas amarrando ele em um saco para jogá-lo no rio, mas... Como eu odeio que maltratem animais, eu salvei o Cogumelo e claro, matei aqueles indecentes assassinos de bebês cute-cute da mamãe. Agora o Cogumelo e eu vamos fazer compras, porque cá entre nós né garotas, roupas repetidas ninguém merece! Depois das compras estou indo tratar de negócios com um grande amigo... O Sr. Misterioso, que é como eu o apelidei!
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Obrigado a todos que estão lendo e acompanhando a Fic! Mais uma personagem do blog aparece! É a adoradora de requeijão Williene, que teve que se privar desta iguaria da indústria moderna quando foi transformada em vampira.
Mas as inscrições ainda estão abertas, pessoal. :)
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Apresentações (Parte III)
► Catherine POVA dor. Uma dor maior do que qualquer ser humano poderia suportar. E a voz dele. Eu ainda posso ouvi-la, como se ele estivesse ao meu lado novamente. Durante o tempo que durou minha transformação, eu podia ouvi-lo, distante, por causa da dor, podia sentir o toque frio de sua mão na minha, que queimava.
“Não tenha medo.” – era o que ele dizia –
“Isso vai passar logo.”Mas não parecia que fosse passar. Eu sabia o que estava acontecendo, ou pelo menos achava que sabia. Cada pedaço do meu corpo ardia. Chamas irradiavam da minha jugular, onde havia sido a mordida, para todo o meu corpo, através das minhas veias. Era como se, ao invés de sangue, meu coração bombeasse lava fervente para todo o meu corpo. Aliás, meu coração. Eu podia sentir a mão dele também.sobre o meu coração, e sobre a minha testa. Era um alívio contra o fogo que me consumia inteira. Eu não sei quanto tempo durou. Me pareceu uma eternidade. Só o que sei é que quando acordei para esta nova vida, mais forte, e com a garganta queimando pela sede, eu estava sozinha.
Sabia onde estava. Havia vindo até aquele lugar diversas vezes, tentando me assegurar de que tudo o que eu vivera nos últimos meses havia sido real. Estava na casa de Gabe.
Gabe. Apesar de estar na casa dele, na cama dele, eu sabia que não fora Gabe quem havia me transformado. Gabriel Amiens, 102 anos, 22 para todos os propósitos práticos. Vampiro. O primeiro vampiro que eu conhecera. Não, não havia sido Gabe quem me transformara. Eu não sei quem foi, de onde veio, e muito menos por que o fez. Não lembro de seu rosto, na verdade, nem cheguei a vê-lo. Mas lembro da voz. A voz que me acalmava, me tranqüilizava, enquanto meu corpo ardia em chamas sobre a cama. Lembro muito pouco do que ele me disse durante aquele tempo em que esteve ao meu lado. Mas ao menos uma coisa do que ele disse ficou gravada na minha memória. Castelo de Bran. As respostas estavam no Castelo de Bran. E eu não faço idéia do que isso pode significar.
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O Calabouço dos Volturi conseguiu o apoio de dois aliados! Ambos são fanfictions coletivas de alta qualidade, cujas histórias já estão sendo postadas há um bom tempo, vale a pena conferir!
Obrigado,
Expresso Hogwarts &
Travessa do Tranco, pelo apoio!
No mais, apresento-lhes mais uma nova personagem, Catherine Blake. Ela será mais uma das vampiras que nos acompanhará nesta aventura, hahaha!
Um forte abraço da Equipe do Calabouço dos Volturi!
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Apresentações (Parte II)
► Izobel POVSou Izobel Benford, tenho 18 anos e só existe um fato que vocês precisam saber.
[Flashback]
Já passava das onze da noite quando eu e meu irmão andávamos pelas ruas vazias e frias de Dublin.
- Você realmente deve pensar se quer ficar para titia. – Pedro brincou
- E quem disse que você vai desencalhar algum dia? – repliquei rindo
Ele riu junto, mas logo parou me colocando para trás.
- Pedro o que você está fazendo.... –não demorou muito para que eu visse
Num segundo era apenas um vulto negro, perdido nas sombras. No segundo seguinte homem extremamente branco, de cabelos loiros claros. com os olhos negros e muito bonito estava parado a dois metros de nós.
- Olá. – a voz dele soou como uma canção assustadora e calma
- Vá embora Izzy. – meu irmão me disse calmamente
- Então você é a Izzy, a irmãzinha linda que vai ficar para titia? – o homem zombou se aproximando vagarosamente. – Prazer, sou Lauzer.
- Vá agora Izzy. – Pedro mandou firmemente
- A Izzy não vai a lugar algum. – o homem denominado Lauzer disse e eu senti o meu corpo congelar
- Está esperando o que Izobel? Corre! – ouvi meu irmão gritar, mas não consegui me mexer nem ao menos para falar. – Izzy?
Na hora que meu irmão virou as costas para falar comigo, foi o fim dele. Tudo foi rápido. O homem voou até o pescoço do meu irmão enquanto ele lutava em vão para se libertar, tentava gritar para que eu saísse dali. E não demorou muito para que eu percebesse que o que estava acontecendo. Aquele ser não era humano, mas um vampiro que estava sugando o sangue do meu irmão.
“Algumas coisas não existem só em filmes de terror”
Logo meu irmão estava morto no chão e aquela figura sem piedade se aproximou de mim. Um vento passou por mim, me levando junto. Na verdade esse vento tinha braços e pernas e um rosto incrivelmente lindo. Olhei dentro dos olhos cor de topázio daquele anjo de cabelos negros e pele fria. Ainda sentia o vento bater em meu rosto enquanto ele corria comigo nos braços.
- Sinto muito pela sua perda. – ele murmurou assim que paramos e me colocou no chão.
- Quem é você? – perguntei ainda confusa com tudo o que tinha acontecido
- Ali está uma delegacia, lá aquele vampiro não vai te alcançar. – ele me respondeu, mas não a pergunta que eu tinha feito
- Você é um deles...
- Só fique segura, seu sangue é a única coisa que ele quer agora. – o vampiro sem nome me disse e logo depois desapareceu.
[/Fim do flashback]
Já faz um ano e os gritos dele ainda ecoam na minha cabeça. Os últimos momentos agonizantes do meu irmão, as últimas palavras pedindo apenas pela minha vida. Um ano que procuro duas pessoas: a que me salvou e a que matou meu irmão. Rostos que eu nunca mais esquecerei.
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Apresento-lhes Izobel Benford, nossa nova personagem e única humana até o presente momento. As inscrições ainda estão abertas, e em breve novos personagens se juntarão à nossa aventura!
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Apresentações (Parte I)
► Tiphany POVEu estava deitada olhando para o teto repleto de teias de aranha.
Me olhei no espelho, a essa altura eu já havia me adaptado aos olhos vermelhos no mesmo tom do sangue das minhas vitimas.
Ser vampira, é uma coisa íncrivel, quando você não leva em conta a queimação na garganta, nem a super força - sim, nós mulheres podemos ter problemas com a força quando por exemplo atiraramos alguma coisa longe em um momento de raiva. Na maioria das vezes as paredes acabam quebrando - nem ter que matar para sobreviver. Essa era umas das partes que eu mais detestava. Pessoas implorando para sobreviverem, dizendo que tem filhos para criar. Eu nunca tinha coragem suficiente para matá-las.
Uma vampira que não tem coragem para matar pessoas, deprimente não? Pois essa sou eu.
De onde eu vim? Quem me transformou? Quem era eu antes de ser vampira?
Foi atrás dessas respostas que a dois meses atrás eu vim parar na Romênia, no castelo de Bran.
Meus pensamentos foram interrompidos por batidas na porta.
- Sim? - eu gritei do outro lado do quarto, sem me dar o trabalho de ir até a porta.
- Hora do jantar. - tá aí uma coisa boa do castelo onde eu moro, não precisamos matar pessoas para tomar seu sangue. Como isso?
Eu também não sei, só sei que na hora que chamam para o jantar, o sangue já está em taças esperando para ser bebido. Ah, ele fica até mais delicioso sem todos aqueles gritos e choros de humanos desesperados.
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► William POVDestino? Ele não existe. A vida é só um emaranhado de coincidências, que afetam a nossa vida. São as nossas escolhas que nos mostram pequenos outros caminhos. Nossa existência se baseia em uma infinidade de bifurcações, cada caminho nos leva a um lugar diferente. Eles podem divergir ou convergir.
Tá, explicar a minha interpretação filosófica sobre a vida foi complicado, acho que vou começar a pedirem pra me chamar de Platão, Sócrates ou Bob Esponja. É, Bob Esponja ficaria legal.
Certo, esse momento não é propício para ironias. Minha garganta queima, e eu sinto o sangue pulsar em todas as direções. Eu já mencionei que isso é um tratamento de choque? Ah, sim. Eu também esqueci de dizer que eu sou um vampiro. Ainda não consigo me expor desse modo, mesmo já tendo dois anos de experiências um tanto constrangedoras.
E é por causa dessas tentativas frustradas em me libertar do frenesi que me controla cada vez que eu sinto o cheiro de sangue humano, que eu estou neste avião, sem respirar e de óculos escuros. O Castelo de Bran deve ter todas as respostas para as minhas perguntas.
Eu só espero que ele não seja feito de doces. Ah, lá vamos nós. Eu já disse pra essa aeromoça atrapalhada que eu NÃO QUERO TORRADA COM PALMITO! Tinha que ser loira...
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Tiphany e William já começaram suas histórias, mas as inscrições ainda estão abertas! Por favor, tanto os participantes quanto os leitores, ajudem-nos a
divulgar o blog aos seus amigos, conhecidos, e até àqueles que você não fala muito, mas sabe que gostam de Twilight. A presença de leitores é muito importante para nós, bem como a presença de novos personagens. Não se acanhem, inscrevam-se! :D
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Inscrições abertas
Olá! :D
Apresentamos orgulhosamente o primeiro fanfiction em grupo criado em blog da série Twilight, de Stephenie Meyer. O Calabouço dos Volturi não é nada mais, nada menos que isso: uma grande história em grupo.
A idéia existe há pouco tempo, mas já está sendo posta em prática, apesar de ainda haverem diversas partes que podem ser - bem - melhoradas.
A história começará a ser escrita e consequentemente postada em pouco tempo, mas primeiro precisamos de mais alguns vampiros escritores para o nosso bando. Por isso, estamos abrindo vagas para escritores que queiram participar da nossa saga.
Se você se interessar, envie um e-mail para cabelum@gmail.com, com os seguintes dados:
Nome completo do personagem:
Idade:
Raça: (Humano, vampiro, Lobisomem)
Nacionalidade:
Dom:
Bando:
Transformado por: (Se for humano ou lobisomem, não precisa colocar)
Características psicológicas:
Gosta de:
Não gosta de:
E posteriormente adicione o e-mail alvoreceu@hotmail.com no seu MSN, para manter contato.
Aos demais, sua presença constante no blog é necessária! Acompanhe nossas posteriores aventuras, comente, participe!
Um forte abraço de toda a equipe;
O Calabouço dos Volturi.
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Manutenção
Se você está entrando no perigoso domínio do Calabouço dos Volturi,
be afraid. Nós estamos em manutenção. Esperamos que voltemos logo.
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